quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Capítulo 7

Salvações

- A máquina! - E sairam correndo, em busca da máquina.
- Oh, meu deus, estamos ferrados, Vitor! - Gritava Priscilla enquanto saiam do prédio. Estava muito frio, ela apertou os braços contra o corpo. Vitor, com um olhar determinado, seguia em frente. - Não vamos encontrá-los! Devem estar na casa do Tio Tuba, que é em outro bairro!
Vitor viu um carro estacionado no Berman. Alguém saia dele.
- SR. GILSON!!! - Gritou ele, acelerando o passo para o carro. Era um homem que usava óculos, umas roupas meio mofadas, e um cabelo aparentemente mal-pintado, já que não escondia os primeiros fios grisalhos. O homem virou-se assustado para os dois adolescentes.
- Oh, meu deus, crianças!
- Eu não sou a única a AMAR falar "oh meu deus!". - Sussurrou Priscilla vitoriosa. Puxara esse hábito da mãe. E Vitor revirou os olhos, também como o pai.
- Ah, tá bom. - Sussurrou ele de volta.
- Eu... Eu achei que vocês tinham ido parar em... - Ele olhou para todo lado, para ver se ninguém estava escutando, e falou baixinho: - Yoksaba. Seus... Seus pais estavam me procurando por causa disso.
- Oh, senhor Gil, esqueça, precisamos da máquina para voltar pra lá! Citty, Válter e Luiz estão presos! - Disse Priscilla, sacudindo Gilson descontroladamente. - E se nós não o salvarmos, estaremos realmente deprimidos.
"Ela mente tão... verdadeiramente." Pensou Vitor, rindo irônico. Ele também sabia fazer isso.
- Claro que o senhor pode achar que é brincadeira, mas é brincadeira mesmo, senhor.
Todos riram. Vitor simplesmente não sabia mentir. Ou melhor, ser mentirdeiramenteiro.
- Bem, eu acho que posso ajudá-los. Tem a máquina?
Eles se entreolharam e responderam em unissom:
- Não.
O velho suspirou. - Por acaso, eu tenho uma lá em casa. Não façam mal uso.

OoO

No quarto de Bernardo

- Eu simplesmente odeio esse cara! - Resmungou Citty, navegando na internet.
- Grande merda. - Comentou Luiz.
- Você não se parece com seu pai! - Disse Válter rindo. - Mas, continuando... ESTAMOS DESESPERADOS! ALGUÉM NOS SALVE!! - Gritou para o povo de Yoksaba, que não os entendia. Até que aporta foi aberta e uma garota com postura, olhos azuis e cabelos negros ondulados até os ombros entrou, acompanhada de um garoto baixo, de olhos castanhos da mesma cor do cabelo.
- Vitor! Priscilla!

NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


- Olha, eu me chamo Creven. Bom dia a todos, garotos.

OoO

- Por que vocês acham que a Creven nem olhou para mim? E porque ela me chamou de "garoto"? - Perguntou Priscilla.
- Ah, por nada, sei lá, você é bem bonita. - Começou Luiz.
- Obrigada.
- É, sei lá, se veste como um garoto. - Completou ele.
- O que? - Perguntou Priscilla tristemente. - É isso?

OoO

- E aí, pareço mais com uma garota? - Perguntou uma garota com brinco, um vestido amarelo, batom forte e cabelo armado. Nem parecia mais uma garota que Vitor conhecia! Espera aí... A voz... Ela era...?
- PRISCILLA!?

OoO

-
Olha, Priscilla, eu preciso de dicas. - Disse Creven.
- Por que?
- Porque agora você parece gente! E quero que me conte como consegue ser tão... garoto.


Tudo isso e muito mais nas "Mudanças de Priscilla"!

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